Jogos Olímpicos | Fisioterapeutas não passam despercebidos

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Nos Jogos Olímpicos, por trás de cada atleta, existe sempre uma pessoa que muitas vezes passa despercebida aos olhos da imprensa na hora de subir ao pódio para receber medalhas nos Jogos Olímpicos. O fisioterapeuta olímpico também faz parte da equipa formada tanto pelo atleta como pelo seu treinador(a) e entorno pessoal e muitas vezes passa despercebido.

Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 foi possível comprovar o reconhecimento do trabalho realizado pelos fisioterapeutas por parte dos atletas. O papel desempenhado pelo fisioterapeuta olímpico é essencial para o desenvolvimento e sucesso, tanto individual como colectivo, de cada atleta em competição.

Telma Monteiro em luta pela fisioterapia

Telma Monteiro, atleta do Sport Lisboa e Benfica, vencedora de uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos 2016 e considerada umas das melhores judocas portuguesas de sempre, é uma das figuras do desporto português que defende a profissão do fisioterapeuta com “unhas e dentes”.

A atleta reclamou publicamente a falta de um fisioterapeuta durante o estágio da Seleção Nacional Portuguesa no Japão afirmando ao jornal Record: “Espero que não volte a faltar um fisioterapeuta nos estágios da Seleção. De um modo geral, é um elemento que faz sempre falta. Felizmente não houve lesões, mas um judoca, mesmo em treino, sofre sempre pequenos toques que precisam de ser reparados no momento. Espero que percebam. A situação não foi a ideal”.

O valor do fisioterapeuta para Telma Monteiro

Segundo a atleta, quarto vezes campeã europeia e vencedora de três medalhas de prata em competições mundiais, os fisioterapeutas trabalham tanto para o tratamento de lesões como para a prevenção e readaptação das mesmas e isto repercute-se ainda mais quando se tratam de atletas de alta competição nos Jogos Olímpicos. Veja tudo sobre a opinião de Telma Monteiro na seguinte entrevista:

 

Fisioterapeutas e médicos nos Jogos Olímpicos 2016

Diogo Cunha, é o nome do fisioterapeuta português que acompanhou atletas como Patrícia Mamona, Nelson Évora e Susana Costa nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Uma das grandes paixões deste profissional é a fisioterapia desportiva e isso pode ver-se a olho nu através da dedicação prestada a cada atleta que lhe chega às mãos.

Diogo explica: “Trabalhar no mundo do desporto e com atletas profissionais acarreta uma enorme responsabilidade e exige de mim muita motivação, disponibilidade e profissionalismo.” em ser fisioterapeuta da Federação Portuguesa de Atletismo.

 

Também o Dr. Nuno Loureiro, cliente EPTE® eletrólise percutânea terapêutica e médico na Clínica Espregueira Mendes e no FC Paços de Ferreira, incorporou a equipa médica nacional da Federação Portuguesa de Ciclismo pela qual competiam os ciclistas Rui Costa, Nuno Oliveira, André Cardoso e José Mendes.

Equipa médica nacional de ciclismo

 

Um outro exemplo de um fisioterapeuta que tornou possível o sonho de um atleta foi Ricardo Paulino segundo palavras de Nélson Évora:

“Desanimei muitas vezes, mas desistir nunca pensei, mas também tive o apoio da família, amigos e principalmente da equipa médica que me acompanhou, com quem passei muitas horas, do meu fisioterapeuta, Ricardo Paulino, que sempre teve comigo e me motivou nos dias mais complicados”.

Utilizando as palavras de Nélson como referência, pode afirmar-se que os atletas de alta competição necessitam do apoio incondicional de profissionais sanitários como os fisioterapeutas.

Nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro 2016, os atletas portuguesas demonstraram o valor e importância desta profissão sem qualquer tipo de omissões. Entre sorrisos e abraços de agradecimento, os atletas portugueses e suas federações presentes no Rio de Janeiro 2016 não pouparam em elogios e menções através das redes sociais aos seus heróis nas horas de maior sacrifício e dor física.

Portugal nos Jogos Olímpicos

Ficam também na história os seguintes nomes de fisioterapeutas portugueses presentes nos Jogos Olímpicos 2016 no Rio de Janeiro: Maria João Cascais, João Paulo Almeida, José Carlos Ferreira, José Manuel Ramos, Vítor Coelho, Ana Leite, Luís Alves, Rita Fernandes e Susana Nogueira.

 

Congresso Internacional Fisioterapia do Desporto e Jogos Olímpicos

Precisamente na função do fisioterapeuta do desporto, em geral, na celebração de uma competição de primeiro nível, como são os Jogos Olímpicos, centra-se o 1º Congresso Internacional de Fisioterapia do Desporto e Jogos Olímpicos (CIFDE), congresso Internacional de carácter online.

Diversos fisioterapeutas olímpicos falaram-nos do trabalho de prevenção, tratamento e, principalmente, adaptação do atleta e da sua condição física para prevenir o aparecimento e reaparecimento da lesão.

 

 

Trata-se de um congresso online que permite aceder a distintas palestras e conteúdos de interesse sobre fisioterapia. Alguns dos oradores participaram nos Jogos Olímpicos 2016 no Rio de Janeiro como por exemplo: Ángel Basas, Sergio Patiño, Ana Paula Díaz. Poderá também assistir às palestras dos restantes oradores aqui.

A EPTE® eletrólise percutânea terapêutica também está presente no Congresso de Fisioterapia do Desporto e Jogos Olímpicos, com a palestra “Una nueva perspectiva en el abordaje de la patología del sistema aquileo-plantar: electrolisis percutanea Terapéutica y trabajo isonercial“, a cargo do Dr. Sebastián Truyols, participação especial de Javier Herraiz (fisioterapeuta, coordenador da docência e investigação da EPTE® eletrólise percutânea) e Álvaro Fernández Rolle (podólogo e fisioterapeuta).

Os conteúdos dados nessa mesma palestra falam um pouco sobre o que é a eletrólise percutânea terapêutica e o trabalho isoinercial utilizando a força excêntrica para a recuperação de lesões e tendinopatias.

Também poderá ler:

http://www.electrolisisterapeutica.com/pt-pt/5-motivos-pelos-quais-deve-procurar-um-fisioterapeuta-epte/

http://www.electrolisisterapeutica.com/pt-pt/javier-herraiz-coordenador-investigacao-docencia-epte/

 

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