Actualmente, o exercício terapêutico adquiriu um papel relevante no tratamento integral da lesão. Devido aos avanços alcançados no que diz respeito à fisiopatologia das lesões do aparelho locomotor, pode verificar-se que existe uma mudança no paradigma do tratamento fisioterapêutico. Para abordar este tema contamos com o especialista em fisioterapia e reabilitação, Javier Herraiz.
Exercício terapêutico: a chave do processo terapêutico
Durante muitos anos, tanto em Espanha como em Portugal, as consultas de fisioterapia e os tratamentos aplicados baseavam-se num trabalho mais activo por parte do profissional da saúde e mais passivo por parte do paciente. A maior parte da atenção, durante um tratamento de fisioterapia, era centrada no tratamento de marquesa e nas recomendações. Na melhor das opções, era recomendado aos pacientes a realização de uma série exercícios em casa.
Este panorama mudou, inclusive a nível da formação dos fisioterapeutas como a visão da própria visão de tratamento. Actualmente, o exercício é considerado um elemento fundamental a incluir num tratamento de fisioterapia. Ambos devem ter um papel activo no tratamento ou recuperação de uma lesão, tanto o paciente como o profissional da saúde. Sabia que o exercício isoinercial e o exercício excêntrico têm propriedade terapêuticas? A chave do processo terapêutico é o exercício terapêutico.
A importância do exercício terapêutico na recuperação e prevenção da lesão
O exercício terapêutico é uma das ferramentas que, como profissionais da saúde, deveriamos utilizar com mais frequência. Não como algo adicional à terapia ou como a utilizar como recomendação para fazer em casa. Está provado que o exercício terapêutico deve ser parte integrante das nossas sessões de fisioterapia, seja na reabilitação ou na prevenção, afirma o especialista em fisioterapia Javier Herraíz.
O paciente, como principal interessado na sua recuperação, deve modificar a sua maneira de encarar o seu próprio tratamento. Este deve ser consciente que o tempo implicado na realização de um programa de exercícios bem estruturado é algo tão importante como qualquer outro tratamento.
O tratamento de fisioterapia deve procurar ter um equilibrio entre a abordagem clássica passiva e activo por parte do paciente.
Prescrição e adaptação do exercício terapêutico a cada paciente
Tal como acontece com a maioria dos tratamentos, são necessárias pautas e ainda mais quando falamos de exercício terapêutico para fisioterapia. Para ser prescrito é necessária a realização de uma avaliação prévia do paciente porque, cada caso é um caso e cada paciente é um mundo. E, também é importante ter em atenção que estas pautas devem ser modificadas segundo as diferentes fases de evolução da lesão e deve adaptar-se em relação à quantidade de carga necessária em cada caso. Conhece a importância do exercício isoinercial para a recuperação e melhoria física?
O tratamento na marqueza, como por exemplo a técnica Eletrólise Percutânea, não deve ser deixado como segunda opção, ambos devem formar parte indispensável do tratamento. É o terapeuta que deve ter a capacidade de ir intercalando os dois métodos segundo as necessidades apresentadas pelo indivíduo em tratamento.
Fazer exercício de uma forma correcta e adaptada às nossas necessidades individuais é uma maneira de indirectamente investir na nossa saúde. Umas horas de treino semanais podem evitar a existência de lesões ou outro tipo de dolências. Não é necessário ter acesso a elementos com custos elevados para melhorar a nossa saúde, concluí Javier.
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