Daniel Martín Vera, professor de EPTE® Eletrólise Percutânea

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Entrevistámos o Dr. Daniel Martín, um dos professores pertencentes à equipa docente e investigação da EPTE® eletrólise percutânea terapêutica. Professor na Universidad Europea de Madrid, onde dá aulas exclusivamente em inglês. Entre outras coisas, Daniel é professor da disciplina Fisioterapia Desportiva e também já foi professor do Mestrado de Fisioterapia Manual do aparelho locomotor na Universidad de Alcalá.

daniel-martin-veraDaniel Martín Vera, é mestre em fisioterapia, encontrando-se actualmente em pleno doutorado em Fisioterapia Manual na Universidad de Alcalá. À parte da sua experiência como professor, Daniel conta já com vários anos dedicados à fisioterapia em várias clínica da Comunidade de Madrid.

Já leccionou vários cursos de EPTE® Eletrólie Percutânea Terapêutica em várias cidades, tais como: Valência, Santander, Barcelona, Porto, Amersfort, etc., estando plenamente apto a leccionar cursos de eletrólise percutânea em inglês. 

Daniel Martín: a eletrólise e o tratamento de tendinopatias

O professor Daniel Martín afirma que “a eletrólise percutânea é uma ferramenta que permite dar um passo à frente no tratamento de tendinopatias, antigamente denominadas por tendinites.

Utilizando apenas técnicas manuais de professor-eptefisioterapia, elementos técnicos como frio/calor e exercícios terapêuticos, não é suficientes para restabelecer os mecanismos de reparação de tecidos, muitas vezes é necessária a realização de uma abordagem invasiva num tendão afectado.”

Em modo de conclusão, Daniel completa o raciocínio afirmando que “a eletrólise percutânea não excluí de modo algum a utilização de outras medidas terapêuticas, simplesmente as complementa e é exactamente por isso que o aparelho EPTE® representa uma ferramenta mais para completar o arsenal terapêutico de um profissional sanitário”.

Daniel, que vantagens representa a EPTE®, para o fisioterapeuta, tendo em conta outros tratamentos?

daniel-martin“Tendo em conta o meu ponto de vista, todos os fisioterapeutas têm pacientes com tendinopatias que não evoluem favoravelmente, apesar de todos os esforços que aplicamos. Antes de aplicar a EPTE® Eletrólise Percutânea, eu utilizava todo o tipo de técnicas em músculo, tendão e outros tecidos adjacentes, e ainda assim, era muito mais custoso recuperar um paciente com este tipo de patologia”, responde Daniel Martín com segurança.

Sendo a EPTE® Eletrólise Percutânea uma técnica recente no mercado, são muitos os fisioterapeutas que desconhecem as suas particularidades, pelo que o Professor Dr. Daniel Martín Vera argumenta que “tendo em conta os fundamentos teóricos da reparação de tecidos tendinosos, quando se forma uma tendinite, existe uma zona mais reactiva ao estímulo mecânico que é a sua zona mais externa e outra que se torna mais saliente a este tipo de estímulos, ao qual chamaríamos core tendinoso. É exactamente nesta zona que acabo de mencionar, que a eletrólise percutânea tem um papel fundamental, porquê? A EPTE® dirige-se directamente à zona degenerada onde os outros estímulos que comentei anteriormente não chegam”.

Qual é a importância do módulo teórico leccionado nos cursos de EPTE® e quais são os seus principais pontos?

Os cursos de EPTE® Eletrólise Percutânea estão formados por duas partes, uma teórica e uma prática, sendo que 70% do curso é dedicado à prática. Contudo, Daniel Martín explica que, “a parte teórica é fundamental para se saber aplicar a técnica no momento adequado. Como em qualquer tipo de lesão, devemos interiorizar uma série de conceitos básicos, principalmente sobre a estrutura e funcionamento do tendão em condições normais”.

Tal e como está estabelecido no programa dos cursos EPTE®, é através da teria que “explicamos todos os fundamentos da eletrólise, para que o aluno possa entender em que se baseia, qual é a melhor maneira de aplicá-la e, sobretudo, quando deve aplicá-la”.

 

 

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